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Coleções de Bromélias à vista de todos


Excedentes da coleção científica de bromélias
(Jardim Botânico do Rio de Janeiro)

A edição de fevereiro da Folha do Jardim, jornal mensal da AAJB que veicula as principais notícias do Jardim Botânico do Rio, trouxe interessante matéria sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo botânico Bruno Silva, curador do Bromeliário desde agosto de 2016.

Segundo a publicação, o trabalho consiste na transferência das bromélias excedentes - que seriam descartadas das coleções vivas - para dentro do arboreto, no entorno do Bromeliário.

Trata-se de iniciativa louvável desse pesquisador que merece os nossos aplausos, ao democratizar o acesso dos frequentadores a essas valiosas coleções de inestimável valor científico e cultural.

Em uma das caminhadas que fiz por lá há algumas semanas, pude registrar alguns excedentes de bromélias epífitas do gênero Neorogelia (popularmente conhecidas como "bromélias-tanque"), amarrados no tronco de uma árvore próxima ao eucalipto central, agora à vista de todos.



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Bromélia Tillandsia stricta


Bromélia Tillandsia stricta

O verão já chegou ao fim e quase ia me esquecendo de destacar uma bromeliácea que despertou bastante meu interesse e atenção desde o final do ano passado, quando sua inflorescência simultânea em vários pontos da cidade coloriu os troncos das mais diversificadas árvores da zona sul carioca.

Segundo "O Grande Livro das Plantas de Interior" - Seleções do Reader's Digest" (1982), as bromeliáceas são plantas em forma de roseta, de origem tropical em sua maioria, que diferem da maior parte das outras plantas por absorverem elementos nutritivos e umidade pelas folhas, e não por meio das raízes, que, especialmente no caso das bromeliáceas epífitas, têm função basicamente de suporte.

Esse é o caso da bromélia Tillandsia stricta, em destaque na foto que inicia o post, tirada no início do mês de março, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, próximo ao "jardim japonês".

É interessante notar que as flores dessa bromélia são na verdade minúsculos pontos arroxeados que raramente excedem 1 cm e que emergem de brácteas (escape floral que sai da roseta) muito compactas, de coloração rosada e bastante decorativas (o detalhe só pode ser observado com a imagem ampliada).

Notei, pessoalmente, que as brácteas dessa espécie, ao emergirem, encontram-se ainda esbranquiçadas e vão intensificando sua cor aos poucos, à medida que crescem e projetam-se para fora da roseta.

Outro dado curioso é que, enquanto as flores são de breve duração, as brácteas podem manter-se atraentes durante várias semanas. E, em regra, cada roseta floresce apenas uma vez, para depois morrer lentamente, o que torna o registro de sua floração um momento único, como tudo na natureza.



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