2 MINUTOS DE LEITURA
O último ano se passou e somente agora me dei conta de que, pela primeira vez desde a criação do site, passei mais de doze meses sem escrever os textos de que tanto gosto para os estimados leitores deste blog. É que a vida moderna tem os seus meandros, e muitas vezes nos vemos enredados numa espiral de agitação tão grande, que acabamos perdendo o contato com nossa essência e com aquilo que nos faz felizes.
O ano começou e fui tomado daquele agradável desejo de voltar a frequentar com mais assiduidade o templo maior da natureza no Rio de Janeiro, o nosso querido Jardim Botânico. A meu ver não há lugar melhor na cidade para a contemplação da vida em toda a sua plenitude. O silêncio e o cuidado com a linguagem corporal que devemos cultivar para observar as formas de vida ali presentes certamente nos torna pessoas melhores, mais pacientes e mais satisfeitas com o que já realizamos em nossas jornadas individuais.
Nessas últimas semanas que voltei a frequentar o local com mais regularidade, pude apreciar pássaros cantando com grande beleza do alto de suas árvores e arbustos. O registro de que mais gostei foi de um Tico-tico (Zonotrichia capensis), na região da restinga, já bastante conhecida dos frequentadores.
Na mais recente visita, capturei em vídeo uma jovem Saíra-sete-cores (Tangara seledon), fazendo sua fabulosa acrobacia para se alimentar.
O Jardim Botânico é um lugar único para os cariocas e ocupa um espaço muito especial na memória afetiva dos visitantes. É um local aberto, arejado, que pode ser visitado por pessoas de todas as idades e condições, oferecendo risco mínimo à segurança e saúde pessoal. Que assim permaneça por muitas e muitas gerações.
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