Mostrando postagens com marcador Lagoa Rodrigo de Freitas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lagoa Rodrigo de Freitas. Mostrar todas as postagens

Beija-flor-tesoura na Lagoa


Beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura)
1 MIN, DE LEITURA

Os Malvaviscos (Malvaviscus arboreus) localizados no gradil que cerca o Heliponto da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, costumam proporcionar bons momentos para a observação das aves. Foi ali que certa vez registrei uma arisca Cambacica (Coereba flaveola) em meio a esses belos arbustos originários do México e de parte da América do Sul.

Dividindo a atenção dos pedestres com os helicópteros, outras aves também podem ser notadas no local, como o Beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura), cuja foto ilustra o post de hoje, e que apareceu em minha última caminhada no entorno da Lagoa.

A exemplo da Cambacica, esse beija-flor muito comum em áreas urbanizadas é realmente bem adaptado à cidade. Na ocasião, momentos antes da partida de um helicóptero, e apesar do intenso barulho das hélices, ele parecia pouco se importar com a presença da aeronave.

Para quem gosta de fotografia, esse beija-flor costuma ser relativamente fácil de fotografar, devido ao hábito de ficar tempo considerável empoleirado, enquanto descansa até o próximo bater de asas tão característico dessas aves.

Após o registro sugeri aos funcionários do Heliponto a manutenção dos arbustos, argumentando que outros amantes da natureza certamente tirariam proveito da floração para apreciar e fotografar. Assim espero.



Cadastre-se

* preenchimento obrigatório

O que você precisa saber sobre as garças


Garça-branca-grande (Ardea alba)

Quem alguma vez se permitiu observar as garças já deve ter notado a extrema leveza e delicadeza com que se lançam ao voo. Seu peculiar bater de asas e a sutileza ao cortar o ar lembram certamente alguns movimentos do balé clássico.

É igualmente impressionante como deslocam-se por vários metros, aparentemente com pouco esforço, em um voo ligeiro mais evidenciado quando tentamos fotografá-las em deslocamento: passados alguns segundos e lá se vão no horizonte.

Há um número razoável de espécies de garças, de variadas cores e tamanhos, sendo a Garça-moura (Ardea cocoi) a maior das garças com ocorrência no Brasil.

Garça-moura (Ardea cocoi)

Garça-moura (Ardea cocoi) - detalhe da face e do pescoço

São espécies mais conhecidas a Garça-branca-grande (Ardea alba) e a Garça-branca-pequena (Egretta thula), ambas de igual ocorrência em todo o país. Embora comumente confundidas, apresentam distinções importantes. A garça grande, por exemplo, tem o bico amarelo e as pernas e os pés pretos, enquanto a garça pequena, além de ser visivelmente menor em tamanho, tem o bico preto e os pés amarelos.


Garça-branca-grande (Ardea alba) - no detalhe: bico amarelo
(a área esverdeada ao redor do olhos indica período reprodutivo)

Garça-branca-pequena (Egretta tula) - no detalhe: bico preto

Essas espécies apresentam uma plumagem especial durante o período reprodutivo (as chamadas egretas, muito usadas no passado como adorno de chapéus), quando se enfeitam para o acasalamento. No caso da garça grande, é interessante notar a coloração ao redor dos olhos, que ganha tons esverdeados nesse período (veja o detalhe na foto mais acima).

No Rio de Janeiro, é possível observar essas garças sobrevoando a Lagoa Rodrigo de Freitas e, de maneira geral, os diversos corpos d’águas espalhados pela cidade, sempre nos proporcionando um balé aéreo de inegável beleza.


Pílula Ecológica

A Ecofonte (Spranq eco sans) é um estilo de fonte sem restrições comerciais de uso desenvolvido para a economia de tinta nas impressões. Inclui pequenos círculos dentro dos traços que formam as letras que não são preenchidos com tinta quando o documento é impresso. Embora haja diferenças perceptíveis na tela do computador, não há perda de qualidade na impressão.

A Advocacia-Geral da União - e outros órgãos públicos - adotou seu uso e estima uma economia anual de R$ 500 mil. Quando utilizada a Ecofonte no tamanho 10, que corresponde ao Times New Roman (tamanho 12) e Arial (tamanho 11), o gasto com tinta nas impressões reduz em 26% (para ter acesso ao comunicado da AGU, clique aqui).

Além da economia de dinheiro, a medida diminui a poluição causada pela fabricação e utilização dos tonners de tinta, contribuindo para a conservação ambiental. O site do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região disponibilizou um link seguro para acesso ao arquivo de instalação, totalmente gratuito (para ser direcionado ao site do TRT, clique aqui).

No momento, ainda não é possível a utilização da Ecofonte na plataforma do blog Aves & Árvores. No futuro, caso haja disponibilidade, estudaremos a viabilidade de seu uso por aqui.



Cadastre-se

* preenchimento obrigatório

Uma reflexão sobre os Saguis


Sagui ou Mico-estrela (Callithrix sp.
em Jacarandá (Jacaranda sp.)

Embora muitos simpáticos e carismáticos, os Saguis (ou Micos-estrela) - como são conhecidos esses pequenos primatas de garras e dentes afiados do gênero Callithrix - não costumam gozar de boa fama entre os observadores de aves, especialmente nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, onde são considerados invasores e responsáveis por severa predação das aves e seus ovos.

Os Saguis-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus) são originários da região Nordeste do país e os Saguis-de-tufos-pretos (Callithrix penicillata) do cerrado brasileiro, mas nas outras regiões já pode ser observada uma espécie híbrida, como é o caso desse indivíduo da foto, que registrei há poucos meses na Lagoa Rodrigo de Freitas, bairro da zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

A disseminação dessas espécies por outras regiões do país é fruto da ignorância e cobiça do homem, que por meio do tráfico ilegal de filhotes retirados de seu habitat natural causa grande sofrimento a esses animais silvestres, com consequências imensuráveis ao equilíbrio ecológico dos ecossistemas.

Tratam-se de espécies silvestres (e não domésticas) que podem se tornar agressivas na fase adulta e que incrementam o risco da transmissão de doenças ao homem e a outros animais. 

Por esses motivos, e pela ameaça à conservação do Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), espécie exclusiva da Mata Atlântica brasileira em perigo de extinção, os biólogos são unânimes em ressaltar a importância de não alimentar esses animais, para evitar o aumento exagerado de sua população.

Apesar de todos esses aspectos negativos, os Saguis não são responsáveis por sua introdução em ambientes distintos de seu habitat natural, e por isso nos choca toda vez que é noticiado o envenenamento desses animais. 

A informação mais recente sobre essa ocorrência foi veiculada pelo Jornal Extra, no último dia 10 de agosto, e embora não tenha sido feita necrópsia para a confirmação do envenenamento (conforme o alerta da equipe do Projeto de Conservação da Fauna do JBRJ), uma busca na internet com os termos "envenenamento" e "micos" mostra que, infelizmente, essa pode ser uma prática não tão rara assim.

Penso que todos os seres vivos devem ter o direito de lutar por sua sobrevivência em liberdade e que qualquer atitude deliberada que afronte a vida desses animais configura ato de inaceitável violência, além de revelar uma profunda falta de percepção da unidade da vida a despeito de toda sua diversidade.


Pilula Ecológica

O Projeto Mucky é uma ONG que socorre várias espécies de primatas brasileiros, visando sua reintegração à natureza, além de dedicar-se ao combate ao comércio de animais silvestres, por meio da educação ambiental.

Tomei conhecimento do Projeto ao assistir a um documentário em que foi explicado quanto sofrimento é causado aos filhotes dos Saguis (e a seus pais) após suas retiradas forçadas do círculo familiar, uma vez que o contato físico e a interação social são de fundamental importância para o desenvolvimento saudável desses pequenos primatas. A visita ao site da ONG é uma boa oportunidade para a sensibilização a essa causa. Para isso, basta seguir o link: http://www.projetomucky.org.br/



Cadastre-se

* preenchimento obrigatório

E a Cambacica salvou o dia...


Cambacica (Coereba flaveola)

Após alguns dias de trabalho extenuante, não via a hora de chegar o fim de semana para estar mais próximo da família e da natureza, em busca da necessária renovação de energia. Mas com o prognóstico de um tempo cinza na cidade, confesso que o desânimo quase me alcançou.

Já ouvi de muitos amigos que o Rio de Janeiro não combina com o tempo fechado, com que concordo plenamente, e por esse motivo, não fossem algumas réstias de luz que surgiram no meio da manhã do último sábado, meu destino teria sido passar o dia no interior de um apartamento, de frente para a televisão, o que, convenhamos, não é muito agradável para um amante das aves e das árvores.

Por conta daqueles minguados raios de sol, e ainda influenciado pela ótima matéria do repórter Roberto Kas sobre o renomado fotógrafo de aves João Quental, veiculada na edição 116 da Revista Piauí, fui parar na Lagoa Rodrigo de Freitas, em uma caminhada para observar as aves.

Pois bastaram alguns minutos próximo ao Heliponto da Lagoa para conseguir registrar uma dentre inúmeras Cambacicas (Coereba flaveola) que, entre o sobe e desce dos helicópteros, se fartavam nos Malvaviscos (Malvaviscus arboreus) que crescem junto ao gradil que cerca o heliponto.

É impressionante como, apesar do barulho intermitente produzido pelas aeronaves, esses diminutos pássaros de bico curvo e pontiagudo mostraram uma perfeita adaptação ao ambiente hostil e cada vez mais agressivo da cidade. A cada passagem dos helicópteros escondiam-se na vegetação, para retornarem com toda a força a se alimentar do néctar das flores daqueles belos arbustos.

Ainda não tinha conseguido um registro fotográfico tão nítido e próximo dessa ave, que é muito pequena - mede cerca de 10cm - e costuma fazer várias acrobacias para se alimentar. Por isso posso dizer que a Cambacica, sem perceber, salvou o dia!



Cadastre-se

* preenchimento obrigatório

Floração de Outono (2015): conheça a "Pata-de-vaca"


Vários exemplares da "Pata-de-Vaca" (Bauhinia blakeana)
acabam de florescer na Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ)

As árvores do gênero Bauhinia, conhecidas popularmente como "Pata-de-Vaca" (em referência à forma de suas folhas) contam com mais de 300 espécies.

Só no Brasil podem ser encontradas mais de 200 espécies. Por serem árvores muito ornamentais são utilizadas no paisagismo e na arborização urbana.

Embora haja certa confusão entre leigos, apenas a espécie Bauhinia forficata (o nome 'forficata' vem das folhas em forma de tesoura) é nativa do Brasil.

No Jardim Botânico do Rio de Janeiro há indivíduos dessa espécie cultivados há mais de um século e suas flores alvas costumam desabrochar nos meses de outubro a janeiro, frutificando de julho a outubro.

Nesse final de Outono, contudo, já é possível observar vários exemplares da espécie Bauhinia blakeana (também conhecida como "Árvore-orquídea de Hong Kong"), que acabam de florescer no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro (RJ), em uma explosão de flores de cores roxas, num verdadeiro espetáculo que costuma durar alguns meses, adentrando o Inverno.

Também podem ser vistos alguns exemplares de flores de cor lilás, da espécie Bauhinia variegata L. (oriunda da Índia e China), de beleza igualmente ímpar. Nesse caso são popularmente conhecidas como "Unha-de-vaca-lilás" ou "Casco-de-vaca-lilás".


"Unha-de-vaca-lilás" (Bauhinia variegata L.)
(clique para ampliar)

"Unha-de-vaca-lilás" (Bauhinia variegata L.)
(clique para ampliar)

As espécies do gênero costumam oferecer boa sombra e abrigar algumas aves, como esse Bem-te-vi (Pitangus Sulphuratus) que flagramos em um final de tarde, logo após intensa disputa de território (o píleo amarelo ligeiramente elevado - no topo da cabeça - indica seu estado de recente excitação).

"Bem-te-vi" (Pitangus sulphuratus) abrigado à sombra de uma
"Pata-de-vaca" (Bauhinia sp.)
(clique para ampliar)

As folhas de algumas espécies são também utilizadas em infusão por terapeutas alternativos no tratamento da diabetes, mostrando que sua importância vai muito além de seu aspecto estético.

Já conhecia a "Pata-de-vaca"? Gostou desse post? Comente, participe e contribua para a difusão da consciência ambiental.



Cadastre-se

* preenchimento obrigatório

Refúgios Cariocas: A natureza exuberante do Clube Piraquê


Cristo Redentor visto do Clube Naval Piraquê.
No primeiro plano, os ramos de ipês-amarelos com nova folhagem

O Clube Naval é uma agremiação militar longeva, fundada em 12 de abril de 1884 e tem como Presidente de Honra o Imperador Dom Pedro II.

A Sede Esportiva localiza-se na Ilha do Piraquê (termo de origem tupi que designa o local de entrada de peixes), uma das duas ilhas da Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ).

O Clube conta com diversas espécies arbóreas de notável valor ecológico e paisagístico, como ipê-amarelos (a imagem dos ipês em floração do menu Árvores foi clicada no Clube Piraquê), flamboyants, jacarandá, pau-brasil, paineira-vermelha, dentre outras, as quais representam abundante fonte de nutrientes para as várias aves que ali costumam se alimentar e nidificar.

Por se tratar de agremiação militar, os postulados da hierarquia e da disciplina se fazem sentir na impecável identificação, por meio de placas, das espécies arbóreas, e na manutenção das áreas vezes, além de práticas que visam ao estímulo constante da consciência ambiental, como a realização de concursos de fotografia da fauna e da flora para os jovens e a afixação de cartazes orientando sobre a importância de não oferecer alimentos aos "Saguis" (Callithrix sp.) que frequentam o Clube.


"Mapa Verde" afixado na entrada do Clube Piraquê
(clique para ampliar)
Cartaz informando sobre a importância 
de não alimentar os "Saguis"
(clique para ampliar)

No que se refere à avifauna, por se tratar de área banhada pela Lagoa Rodrigo de Freitas, há, no entorno do Clube, a presença marcante de aves de hábitos aquáticos, com especial destaque para os Frango-d'água-comuns (Gallinula galeata) e os Biguás (as duas primeiras fotos do artigo Esquadrilhas dos Biguás foram clicadas de dentro do Clube Piraquê).

Frango-d'água-comum (Gallinula galeata)
(clique para ampliar)

É muito comum também avistar sanhaço, sabiá, corruíra, martim-pescador e também pardais, apesar do declínio gradual que se tem verificado na população destas últimas aves em todo o mundo, como decorrência das graves alterações nos ecossistemas urbanos nos últimos tempos.

Pardal jovem (Passer domesticus)
(clique para ampliar)

Sabiá-barranco (Turdus leucomelas)
(clique para ampliar)

Práticas como as que vem sendo adotadas no Clube Piraquê nos últimos anos são de fundamental importância para a semeadura da consciência ambiental das presentes e futuras gerações, razão de ser do blog Aves & Árvores, e por isso merecem aqui ser elogiadas e difundidas, para servir de exemplo a outras agremiações.

Apesar do Clube Piraquê ser circunscrito aos sócios, é possível o acesso como convidado e assim desfrutar desse verdadeiro Refúgio Carioca que é a Ilha do Piraquê.

Gostou desse artigo? Já esteve no Clube Piraquê e observou as aves e as árvores do local? Fique à vontade para contar aqui sua experiência.



Cadastre-se

* preenchimento obrigatório

Esquadrilha dos Biguás


Biguás em sua típica formação em "V"

Voando em bandos numerosos e com um bater de asas incessante eles cruzam o firmamento desde o início da manhã.

Durante o voo formam figuras semelhantes à letra "V" de nosso alfabeto e a associação com a Esquadrilha da Fumaça é inevitável. 

São os Biguás (Phalacrocorax brasilianus), que ocupam o céu da cidade do Rio de Janeiro durante boa parte do ano, à exceção de um breve período no inverno, em busca de uma dieta constituída de peixes e crustáceos, nas águas da Zona Sul da cidade, ainda menos poluídas, segundo alguns biólogos, do que as lagoas da Barra da Tijuca.

À primeira vista não se revela uma ave atraente em termos estéticos, mas um olhar mais atento, especialmente com o uso de um binóculo, revela a beleza escondida em sua íris, que tem a cor de um brilhante e profundo verde-água.

Detalhe do olho verde-água de um biguá
(clique para ampliar)

Na Lagoa Rodrigo de Freitas, muitos deles costumam passar o dia inteiro alimentando-se, nadando, submergindo por alguns instantes e repousando com as asas abertas sob a luz direta do sol, o que auxilia a secagem de suas penas adaptadas à água e que ficam encharcadas depois de um mergulho.

Secagem das asas de um biguá
(clique para ampliar)

É curioso observá-los mesmo quando estão em repouso, ao produzirem sons que lembram para muitos o ronco de motor, além de contorcerem a cabeça, colocando a ponta do bico no meio da penugem das costas.

No final do dia retornam para as ilhas costeiras onde costumam nidificar e passar a noite.

A contagem dos bandos e do número de integrantes pode ser praticada por qualquer pessoa, já que suas típicas formações são facilmente identificáveis, além de ser um prazer a que muitos observadores de aves se dedicam e que pode auxiliar a pesquisa científica no campo da ornitologia.


Biguás retornando às suas "ilhas-dormitório"
(clique para ampliar)

E você, já parou alguns instantes para admirar o comportamento dos biguás? Conte aqui sua experiência, e  bons voos!

Gostou da foto dos biguás próximos ao Cristo Redentor? Então vai gostar da primeira foto do post O verão é dos Flamboyants.



Cadastre-se

* preenchimento obrigatório

O Verão é dos Flamboyants


Flamboyant com Cristo Redentor e bando de biguás ao fundo

Céu azul, sol a todo vapor, ausência de nuvens e de vento, calor escaldante desde as primeiras horas do dia, garganta ressacada e muita sede!

Com a chegada do verão só pensamos em praia, piscina, banho gelado, ar refrigerado ou sorvete, não é mesmo? Mas há quem não precise de nada disso.

Ele passa o dia inteiro em pé no mesmo lugar, não reclama do calor, ao contrário, gosta muito do clima de verão, e ainda nos oferece generosa sombra, além de flores muito bonitas de se ver. Nas cidades, muitos só lembram dele ao estacionar o veículo em busca de abrigo do sol. 

O Flamboyant (Delonix regia) é originário da Ilha de Madagascar e da África tropical e foi trazido ao Brasil no início do século XIX.


Um flamboyant vermelho "no desmantelo da tarde"
(clique para ampliar)


O que dizer de suas flores? Essas árvores, espalhadas pelas diversas ruas e praças das cidades protagonizam, a partir do final da primavera e início do verão, um espetáculo de profusão de cores vermelhas e alaranjadas.


Detalhe de um buquê de flamboyant vermelho



A beleza dos Flamboyants é realçada na paisagem urbana, e ganha mais destaque quando contrastados com as edificações.

A beleza do flamboyant é realçada em contraste com a cidade
(clique para ampliar)


Flamboyant laranja e edificações
(clique para ampliar)


As flores, quando começam a cair no solo, formam um verdadeiro "tapete" de boas vindas ao visitante.

Para quem se encontra no Rio de Janeiro, mesmo com o calor intenso dos últimos dias, é possível apreciar várias dessas árvores no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas e também ao longo do Aterro do Flamengo, onde são sempre exuberantes.

O "tapete vermelho" de um flamboyant no Aterro do Flamengo
(clique para ampliar)


Da próxima vez que estacionar seu veículo, ou quando estiver simplesmente caminhando, tire alguns instantes para contemplar essa generosidade da natureza. Você certamente viverá momentos de muita alegria e serenidade.

E você, já contemplou um Flamboyant "no desmantelo da tarde"? Fique à vontade para comentar aqui sua experiência com essa maravilha da natureza.

Prefere saber mais sobre os biguás que sobrevoam o Cristo Redentor na primeira foto? Leia o post Esquadrilha dos Biguás.



Cadastre-se

* preenchimento obrigatório