Kiriku e os Animais Selvagens


Quando pensamos em educar as pessoas para uma vida em sociedade e de integração à natureza, quanto antes iniciarmos nessa tarefa, tanto melhor. As crianças, ainda despidas de nossos preconceitos, têm o espírito aberto e são mais suscetíveis a absorver os valores culturais que, como pais e educadores, somos responsáveis em transmitir.

Ontem fui com a família no CCBB RJ assistir a animação Kiriku e os Animais Selvagens (2005), o segundo longa da trilogia Kiriku, do diretor e roteirista francês Michel Ocelot. O filme, de classificação livre, faz parte da programação O Cinema de Michel Ocelot, que conta com seis longas e cinco curta-metragens (a programação completa, de curadoria de Fábio Savino, pode ser vista aqui).

Quando vi no folheto a imagem do pequeno Kiriku montado na cabeça de uma girafa, não tive dúvidas de que sairia de casa para apreciar algo diferente dos cansativos super-heróis e princesas que tanto dominam a indústria cinematográfica mundial.

A grande beleza estética das savanas africanas e das diferentes espécies de animais, retratadas em formato digital e com áudio dublado, já renderia justos aplausos, mas o longa vai além e traz interessantes aspectos culturais da tribo onde vive Kiriku, um menino de pouca estatura - mas extremamente sábio - que luta para preservar sua aldeia das maldades praticadas por uma feiticeira que tenta subjugar a comunidade.

Infelizmente, o filme não será reexibido (antes de chegar ao Rio, a programação também ficou em cartaz no CCBB SP, entre os dias 12 e 16 de outubro), mas ainda dá tempo de conferir o último filme da trilogia Kiriku: os Homens e as Mulheres (2012), iniciada em 1998 com Kiriku e a Feiticeira (a ordem cronológica dos acontecimentos na vida de Kiriku não é a mesma da sequência dos filmes). Os ingressos têm valor único de R$ 5,00 (meia entrada) e crianças até dez anos não pagam.



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2 comentários:

  1. Muito legal seu comentário sobre este filme! Deve ser lindo, como tudo que retrata a natureza! Bjs. Filho.

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    1. O filme é realmente muito bom, mãe. E o ingresso bem em conta. Vale a pena conferir. BJ.

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